"Uma Mensagem Para seu coração: Testemunho, Comunhão e Alegria" 1João 1.1-4

"Uma Mensagem Para seu coração: Testemunho, Comunhão e Alegria"

1João 1.1–4 “1.O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida.

2. (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada)

3. o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.

4. Estas coisas, pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa.”

Introdução:

Saudação e introdução ao tema.

SALVAÇÃO Examina o conceito bíblico de salvação conforme ele se desenvolve a partir do sentido de resgate físico na vida presente (por exemplo, libertação do perigo ou crise) até a ideia de resgate espiritual frequentemente associado à vida após a morte (por exemplo, perdão dos pecados, vida eterna). Este desenvolvimento no conceito de salvação corresponde a mudanças nas crenças sobre a vida após a morte: conforme as visões sobre a vida após a morte se tornaram mais otimistas, a compreensão da salvação se expandiu para além do mundo presente para incluir esperanças de libertação divina e até mesmo ressurreição no mundo por vir.

Na Bíblia, a salvação vem de Deus ou de Jesus.

Breve contexto da Primeira Epístola de João.

A Primeira Carta de João tem uma mensagem tão urgente e decisiva para a igreja que o apóstolo, deixando de lado as saudações costumeiras, vai direto ao assunto e apresenta Jesus, a manifestação suprema de Deus entre os homens.

João não se detém em detalhes como remetente, endereçamento e saudação quando tem algo tão imenso a declarar. Ele está totalmente focado no propósito de apresentar Jesus aos seus leitores.

Somando a isso, João conhece tão bem seus leitores que pode abster-se de apresentação pessoal. A intimidade com seus leitores é tal que várias vezes se dirige a eles como “filhinhos”, “amados”, “irmãos” (2.1,12,18; 3.7,18; 4.4; 5.21). João é uma pessoa que possui autoridade e fala como testemunha ocular.

A importância de compreender a essência da mensagem de João sobre a Palavra da Vida.

Não há qualquer sombra de dúvida de que o propósito da carta é anunciar aquele que é, desde o princípio, o verbo da vida, a vida eterna. Aquele que estava com o Pai manifestou-se em carne e foi ouvido, visto e tocado. O propósito da carta é proclamar aquele que veio para revelar o Pai e dar vida aos que estavam mortos. Veio para entrar em comunhão com aqueles que estavam perdidos e mortos

1. O Testemunho dos Apóstolos (Versículo 1) Autenticação

1João 1:1: "O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito da Palavra da vida."

João enfatiza a realidade tangível de Jesus Cristo.

A mensagem começa com a frase “O que era desde o princípio” . São palavras similares a João 1.1 e Gênesis 1.1, mas com algumas ênfases diferentes. Em Gênesis, “No princípio, Deus…” se associa com a origem da criação. No Evangelho, “No princípio, aquele que é a Palavra já existia” usando o termo logos para afirmar a divindade de Jesus Cristo e destacar sua preexistência antes do início do universo. Por sua vez, aqui João usa desde o princípio para enfatizar a autenticidade e a permanência daquilo que anuncia. Sua mensagem não mudou desde que foi revelada pela primeira vez.

A importância do testemunho ocular e experiencial dos apóstolos.

O que o apóstolo anuncia não é apenas a revelação de Deus mediante a encarnação de Jesus Cristo e seus ensinamentos durante seu ministério terreno. É também um testemunho da realidade da ressurreição de Jesus. Afirma que se pode experimentar Jesus Cristo como Deus e como homem.

Aplicação: Como podemos ser testemunhas vivas de Cristo hoje?

2. A Revelação da Vida Eterna (Versículo 2) Manifestação

1João 1:2: "A vida se manifestou; nós a vimos e dela testemunhamos, e proclamamos a vocês a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada."

Jesus como a manifestação da vida eterna.

A Vida é a mensagem revelada de Deus na história, uma mensagem que chega em forma concreta na pessoa de Jesus. É a Vida que estava com o Pai, que era eterna mas tomou forma humana. Em outras palavras, é Vida divina que se manifesta não apenas em uma mensagem, mas em uma pessoa idêntica a Jesus, que vivia desde a eternidade em coexistência com o Pai.

A conexão entre Jesus e o Pai.

Jesus, que vivia desde a eternidade em coexistência com o Pai. Portanto, Jesus Cristo é fonte de vida eterna.

A importância da proclamação desta vida eterna.

O verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14). Deus veio morar com o homem. O infinito entrou no finito. O eterno entrou no tempo e foi manifestado aos homens. O divino fez-se humano. Aquele a quem nem os céus dos céus podiam conter deitou numa manjedoura e foi enfaixado com panos. Ele comunicou-se com os homens, fazendo-se homem. O Criador do universo nasceu entre os homens. A encarnação é uma verdade bendita e gloriosa, é o raiar do Sol da Justiça na escuridão da história humana.

Aplicação: Nossa responsabilidade em compartilhar a mensagem de Jesus com os outros.

3. A Comunhão com Deus e uns com os outros (Versículo 3) Proclamação

1João 1:3: "Proclamamos a vocês o que vimos e ouvimos, para que também vocês tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo."

A comunhão vertical (com Deus) e horizontal (com os irmãos).

Comunhão significa simplesmente ter algo em comum. No entanto, a ideia aqui é de uma experiência de vida participativa. Aceitar o dom da vida em Cristo une os crentes em amor e comunhão de bens (At 4.32–37).

Comunhão como evidência da verdadeira fé.

Quando você experimenta essa vida que é real, a vida de Cristo, a vida eterna, então você tem uma grande alegria em partilhar essa vida com outras pessoas. Quem tem um verdadeiro encontro com Cristo não pode mais calar a sua voz. A manifestação da vida eterna foi proclamada, não monopolizada

A importância de viver em comunidade e manter relacionamentos saudáveis.

João 13.34–35 “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.”

( Amor o mndamento de Deus para todas as coisas)

Aplicação: Como fortalecer a comunhão dentro da igreja e com Deus.

4. A Plenitude da Alegria (Versículo 4) Proclamação

1João 1:4: "Escrevemos estas coisas para que a nossa alegria seja completa."

A alegria como fruto da comunhão com Deus e uns com os outros.

João aponta uma razão adicional para escrever: a alegria. Tem um coração de pastor que só se sente feliz por completo quando suas ovelhas experimentam plenamente as bênçãos do evangelho (Jo 15.11; 16.24).

A diferença entre alegria circunstancial e a alegria que vem de Deus.

O propósito da mensagem de João: trazer plenitude de alegria aos crentes.

A religião cristã é a religião da comunhão, do encontro com Deus e com os homens, e não a religião da solidão. É a religião da alegria e não a religião da tristeza.

Aplicação: Buscar e experimentar a alegria completa em Cristo.

Conclusão:

Recapitulação dos pontos principais.

O Testemunho dos Apóstolos (Versículo 1) Autenticação

A Revelação da Vida Eterna (Versículo 2) Manifestação

A Comunhão com Deus e uns com os outros (Versículo 3) Proclamação

A Plenitude da Alegria (Versículo 4) Proclamação

A importância de reconhecer e viver segundo o testemunho de Cristo.

Atos dos Apóstolos 1.9–11 “Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.

1Tessalonicenses 4.16–17 “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.”

Apocalipse 19.11–16 “Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.”

O chamado para viver em comunhão e experimentar a alegria completa em Deus.

Apelo à reflexão e ação: como cada um pode aplicar essas verdades em sua vida.

Aplicação Prática:

Incentivar os presentes a meditar nas Escrituras e a testemunhar de sua fé.

Encorajar a busca pela alegria plena em Deus, mesmo nas circunstâncias difíceis.

Encerramento:

Oração de gratidão pela revelação de Jesus como a Palavra da Vida.

Pedido de fortalecimento da comunhão entre os irmãos e com Deus.

Bênção final sobre a congregação.